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domingo, 31 de janeiro de 2010

Poderosa IPA

Saboreada minunciosamente a cada gole no dia 30/01/2010 às 20:55.


Mais uma obra-prima da produção nacional. A campeã do concurso nacional de cervejas artesanais 2008 na categoria Indian Pale Ale (IPA), é uma criação do engenheiro agrônomo Edigyl Pupo. Entusiasta com pouca data na fabricação de cervejas , começou  a fazê-las de forma inusitada quando  sofreu um acidente e teve que passar três meses sem andar. Dedicou seu tempo em casa à nova empreitada e em menos de dois anos faturou um prêmio de grande relevância nacional.

O tipo Indian Pale Ale vem da período imperial britânico, que na expansão para a Índia enviava cervejas com maior quantidade de lúpulo e álcool para sobreviverem às longas viagens. Estes ingredientes prolongam a durabilidade da bebida.

É uma bela cerveja. Turva e de coloração marrom. O aroma é forte e complexo, mais lúpulo, malte e um pouco cítrico. O sabor é muito forte e se mostra rapidamente por toda a boca. É amargo com um leve doce no final. Como uma boa IPA, seu sabor fica por muito tempo, pricipalmente o delicioso sabor amadeirado. É um sabor muito marcante.

Os mestres gastronômicos indicam harmonização com alimentos de sabor igualmente pronunciado como salmão, pato, carne assada, pizza calabresa, etc.


Poderosa IPA
Origem: Brasil - Paraná
Família: Ale
Tipo: Indian Pale Ale
Graduação Alcoólica: 5,5% vol
Temperatura ideal para consumo: 5 - 7 ºc
Site oficial: não possui.
Onde encontrar: Cervejaria da Vila e Armazém da Serra - Curitiba
Preço Médio: R$ 16,00 - 500ml


quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Foto do Dia: chopp Eisenbahn - Pale Ale


Cerveja Medieval

Degustada em pequenos goles em algum lugar no tempo.


Eu não conhecia esta cerveja, mas quando a vi no canto esquerdo da prateleira superior de um bar conhecido em São Paulo, não pensei duas vezes e disse: tenho que prová-la!

Esta é das cervejas mais bonitas que tive a oportunidade de conhecer. Vestida em uma linda garrafa preto fosco, com um belo rótulo decorado com símbolos medievais e um lacre vermelho de cera que reveste a tampa.

Para abri-la é necessário um verdadeiro ritual. Deve-se acender uma vela e passar a tampa da garrafa sobre a chama, assim fazendo dissolver a cera em belas gotas vermelhas que pareciam sangue derramando sobre a mesa. Bem ao estilo "ritual medieval", fantástico! Também poderia ter sido aberta apenas com o rompimento do lacre com um abridor, mas não teria a mesma magia. O marketing não pára por aí, as tampinhas são colecionáveis e vêm com vários símbolos medievais. Todo esse capricho é mérito da cervejaria mineira BACKER.

É uma Belgian Blond Ale. Tem um creme (espuma) bastante denso e durador. O aroma é muito persistente, cravo e frutas cítricas bem evidentes, não é o meu favorito, mas é apaixonante aos que apreciam.
O sabor se alastra rapidamente pela boca. Predominam o frutado, cravo, leve doce do malte. É muito marcante e encorpado.

Pode ser harmonizada com carne vermelha, ervas e azeite de oliva.

Como se diria na Bégica:
SANTÉ!

Cerveja Medieval


Origem: Brasil - Minas Gerais
Família: Ale
Tipo: Belgian Blond Ale
Graduação Alcoólica: 6,6% vol
Site oficial: http://cervejariabacker.com.br
Onde encontrar: cervejarias especializadas.
Preço Médio: R$ 11,00

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Isenbeck - Pilsen Premium

Analisada no dia 19/01/2010 em uma loja de conveniências às 21:33h.

A Isenbeck é a primeira cerveja Pilsen Premium da Argentina. Propõe-se a fazer um produto elaborado com matérias primas selecionadas: puro malte de cevada, lúpulo escolhido e a pura água das Cordilheiras dos Andes (marketing). Também não contêm antioxidantes e conservantes.






Mas, falando em marketing, qual seria a intenção de se exibir em um rótulo um homem tomando cerveja montado em um cavalo?! Tenho certeza que você já deve ter se imaginado tomando uma gelada em muitos lugares menos na cela de um cavalo e definitivamente, não iria ser uma tarefa fácil. Talvez seria algo como "caio mas não derrubo o copo?", ou , "Se beber não dirija, cavalgue!" ??? Enfim, é uma cerveja argentina.


À vista inicial me pareceu uma cerveja artesanal, poucos dizeres e rótulo bem simples, confesso que achei feio, mas tudo bem, são estas que apresentam os melhores conteúdos.


Sua aparência é clara, brilhante, borbulhante e boa quantidade de creme (espuma). Sem precisar aproximar muito percebi um odor firme, malte. O sabor é agradável, é fácil de beber (drinkability), refrescante, mas senti falta de algo para deixá-la mais forte ou mais "Premium". Após beber, o copo exalou malte, me fazendo ter mais certeza que faltava algo. Os mestres cervejeiros acusaram facilmente: faltou lúpulo para equilibrá-la.

Tendo minha dúvida sanada eu me habilito a compará-la à Pilsen da Eisenbahn, de Blumenau. Esta, sendo apenas Pilsen, é tão suave quando a Isenbeck que se intitula Pilsen Premium, mas a nacional é claramente mais equilibraba  no aroma e no sabor, até para a percepção de iniciantes como eu.

Warsteiner - Premium Verum



Contemplada no dia 18/01/2009 ás 21:29.


A Warsteiner é uma cervejaria fundada em 1753 na alemanha, porém os exemplares distribuídos na América do Sul são atualmente fabricados na Argentina sob licença da mesma. É uma cerveja de baixa fermentação ou "Lager" e do tipo "Pilsen". Pode ser encontrada em embalagens de 355ml e 1 Litro.



No copo ela demonstra uma tradicional cor clara com boa quantidade de espuma. O aroma é suave, para não dizer fraco, trazendo o malte de forma mais proeminente. O sabor é agradavelmente amargo, como deveria ser uma Pilsner alemã, mas também se mostrou muito fraco. Após o gole sente-se frescor e leve sabor metalizado. É uma boa cerveja e tem mais sabor que as "Pilsen" nacionais, todavia espera-se mais de uma verdadeira Pilsener.

Seu custo-benefício é bom e sua superioridade às "Pilsen" produzidas em larga escala no Brasil faz-lhe uma boa pedida, mas nada de extraordinário.


Warsteiner - Premium Verum

Origem: Alemanha
Fabricação: Argentina
Família: Lager
Tipo: Pilsen
Teor alcoólico: 4,8% vol
Valor médio: R$12,00 1 Litro.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Devassa Ruiva

Desculpem-me, mas hoje digitarei de copo cheio. Sim, são 19h e a ruiva está gelada ao meu lado. Enquanto aguardo sua temperatura chegar à ideal, entre 4 e 6 ºc, comentarei  sobre esta devassa.

Ela é uma Pale Ale. "Pale" é a família das cervejas e cor clara, significa "palha" ou cor semelhante a de palha. "Ale" é o gênero das cervejas de alta fermentação, são produzidas em temperaturas altas e as leveduras se deslocam para parte superior no final do processo. É uma das mais antigas formas de produção de cerveja, resulta em sabores e aromas mais complexos e  bem distante das populares "Lagers",  que são a grande maioria na produção nacional, estas são bem mais atenuadas, mais suaves e sem personalidade, assim criando um falso estigma em nosso país de que "cerveja é tudo igual".   
A Devassa Ruiva levou pela primeira vez a cervejaria carioca a um prêmio internacional, ela recebeu medalha de bronze na categoria British Style Pale Ale do Australian International Beer Awards 2009. 

Como se vê, de tímida ela não tem nada e se diz:  tudo o que as outras cervejas gostariam de ser, mas morrem de vergonha!

No copo ela já se mostra linda, atrai pela cor, quente, acobreada. O aroma propõe um tom agradável de malte adocicado e um leve amadeirado, este também pronunciado no sabor. É uma Pale Ale bem original, bem difícil de se comparar com, por exemplo, a Pale Ale igualmente nacional da Eisenbahn, que atrai mais os sabores frutados e especiarias.

Dentre as Devassas tem sido a minha favorita, é fácil de beber, equilibrada, leve amargor e média doçura, retrogosto curto que incentiva você a "empurrar" mais um gole para dentro.


Enfim, o único arrependimento que tive foi o de ter apenas uma na geladeira e ter que terminar este post com o copo vazio.

Devassa Ruiva

Origem: RJ - Brasil
Família: Ale (Pale)
Teor alcoólico: 4,8% vol
Temperatura ideal: 4º - 6º
Valor médio: R$4,00 355 ml.




terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Köstritzer



Tomada na Érik´s House no dia 17/01/2010 às 13:15

O mundo certamente seria um lugar mais triste sem essa excelente cerveja. Estou falando nada mais, nada menos da cerveja preta mais famosa da Alemanha que é fabricada desde 1593, a KÖSTRITZER.


Costumava vê-la no freezer da loja de conveniência de um posto de gasolina que fica próximo a minha casa, mas nunca tinha dado a atenção devida, pois na minha santa ignorância pensava que ela era do tipo "malzbier". Fui presenteado com um exemplar dela pelo meu amigo Marcelo Matos que trouxe de sua última viagem a belíssima cidade de Florianópolis.


Schwarzbier em alemão significa cerveja preta, os sabores de malte torrado, café e caramelo presentes na Köstritzer são perfeitos, o que faz que seu aroma seja diferenciado. A coloração é muito bonita. O sabor do lúpulo foi percebido logo de cara, caracterizado por um suave amargor, bem refrescante. Sua espuma é densa e tem boa formação sendo levemente duradoura. Cerveja leve e agradável, experimente trocar o cafezinho após uma refeição por uma Köstritzer.

Tim...Tim...


Dados do Fabricante:
Família: Lager Tipo: Schwarzbier
Graduação Alcoólica: 4,80% vol
Ingredientes: água, malte, lúpulo e extrato de lúpulo.
Site oficial: http://www.koestritzer.de/
Onde encontrar: Lojas de conveniência e de cervejas importadas.
Preço Médio: R$ 9,00

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Baden Baden - Red Ale


Apreciada no Empório Alto de Pinheiros, na cidade de São Paulo em 03/12/2009 às 19:47.

Fico mais feliz em ser brasileiro quando começo a falar sobre empresas como a Baden Baden. Fundada em 1999 em Campos do Jordão, com o objetivo de alavancar o Brasil no The Craft Beer Renaissance, movimento mundial em busca cervejas diferenciadas e puras, ela é pioneira em nosso país na fabricação de artesanais da família "Ale" (cerveja de trigo de alta fermentação), e "bock" durante o ano todo. Também é a primeira cerveja nacional gourmet ou gastronômica e através da dedicada produção artesanal, a utilização de materiais selecionados como a pura água de Campos do Jordão e o fino toque de seus mestres-cervejeiros, fazem desta micro-cervejaria um ícone na criação destas maravilhas etílicas.


A Baden Red Ale, é uma Barley-Wine Beer ou Vinho de Cevada, como é chamada por seus apreciadores mais íntimos, não por sair de vinícolas ou ter sabor semelhante ao vinho, muito pelo contrário, o família Ale é das mais antigas e era muito comum sua produção em monastérios que se localizavam em regiões impróprias para o cultivo de uva. Entretanto, as características marcantes do Vinho de Cevada são a presença elevada de álcool 9,2% e o fator tempo como variante de seu sabor, sendo este o grande diferencial.

Ao despejá-la gentilmente na tulipa, percebi uma boa formação de espuma, densa e cremosa , de cor marrom claro e boa duração. Sua coloração exposta contra a luz é das mais belas: avermelhada e de tom escuro. No copo, uma obra de arte capaz de fazer salivar o mais exigente dos cervejeiros.


Seu aroma é um excelente cartão de visitas. Supus inicialmente ter sentido malte torrado, caramelo e álcool, os quais se confirmaram claramente no sabor. Ela é forte! Bastante forte, mas bem equilibrada, sabor complexo e de muita personalidade, do jeito que eu gosto. Passei-a cuidadosamente por todos os cantos da língua e tive muitas reações diferentes. É impressionante como ela reage com amargo, doce, leve ardor. Degustar essa bebida é como um quente diálogo. O amargor é predominante, dura até o fim do gole e é contrabalanceado pelo caramelo e as necessárias leveduras.

Devido sua "força", não tem um drinkability tão fluente, pede goles espaçados e possui retrogosto muito durador e agradável. Se esta for sua última pedida, passará horas relembrando o prazer de degustá-la.

No rótulo indica-se a harmonização com carnes vernelhas, caça e porco.

Hoje a Baden Baden pertence ao Grupo Schincariol, mas mantém rigorosamente seu preciosismo na fabricação. Sua produção está em torno de 120.000 litros mensais.


BADEN BADEN RED ALE

Origem: Brasil
Família: Ale (Red)
Tipo: Barley Wine
Teor alcoólico: 9,20% vol
Temperatura ideal: 5º - 7º
Valor médio: R$6,00  310 ml.

Site: http://www.badenbaden.com.br/

domingo, 10 de janeiro de 2010

Franziskaner Hefe-Weissbier Hell


Desgustada de forma analítica em São Luís - MA, na casa de Érik em 08/01/2010 às 17:48.

Numa breve pausa na saga da Urina, no meu primeiro post no blog falarei sobre uma excelente cerveja de trigo alemã -FRANZISKANER HEFE-WEISSBIER HELL (Olha o nome, tinha que ter HELL).
Admito que não sou (era) muito amante das cervejas de trigo, devido ao seu baixo amargor característico. Ainda assim comprei esta alemã, embora hesitante, imbuído dos elogios tecidos por Morgoth.

Degustamo-la no dia 08/01/2010, na minha casa, e, com um "q" de satisfação posso afirmar que quebrei a cara: A Franziskaner, cujo nome traduzimos para Franciscana, é uma cerveja de sabor ímpar, refrescante. De início percebi, logo no primeiro gole, um leve sabor de banana e especiarias - canela e um pouquinho de cravo. No mais, percebi que possibilita uma espuma abundante, branca e cremosa, que proporciona frescor à degustação, além de aumentar a sede, quando a olhamos no copo.

Aproveitei o resultado da degustação pra pesquisar e acabei por descobrir que esta é uma das cervejas de trigo mais conhecidas do mundo, com mais de 600 anos de história.


Resultado da degustação? Desculpe, ia esquecendo: A FRANZISKANER HEFE-WEISSBIER HELL é uma cerveja que classifico como muito boa, que pode ser consumida a qualquer momento e em qualquer situação, como acompanhamento de refeição ou não, mas afirmo que é perfeita para ser consumida na companhia de amigos, ouvindo heavy metal de trilha sonora.


Tim...tim...


OBS: Essa cerveja foi comprada no Hiperbompreço do São Luís Shopping, valor da unidade R$ 8,20

Dados do fabricante:

Definição/Tipo: Cerveja de trigo

Embalagem: Garrafa 500 ml

Ingredientes: Água, malte de trigo, malte de cevada, extrato de lúpulo e fermento

Teor alcoólico: 5,0 % vol.

Teor calórico/Tabela nutricional: 46 kcal/100 ml

Lançamento: 2007 (Brasil)

País de origem: Alemanha

Países que comercializam o produto: Europa

Prazo de validade: 12 Meses

Site oficial: http://www.franziskaner.info/

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Urina do Diabo III

                 Continuando a demonologia da cerveja, temos a Francesa BELZEBUTH, fabricada pela Grain d'Orge. Esta bebida atinge incríveis 15% de álcool por volume, sendo uma das mais fortes "brejas" do mundo.












Feita para "possuir" rapidamente o degustador, chegou ao Brasil em uma versão "light", com 13% vol. (rs)









A cervejaria canadense UNIBROUE tem dois produtos campeões no The Beverage Testing Institute of Chicago.

A MAUDITE, cerveja  tipo Strong Ale, com teor alcoólico de 8% e tempo de guarda mínimo de 5 anos.












E a LA FIN DU MONDE, golden ale triplamente fermentada e refermentada na garrafa, atinge 9 % alc./vol. Seu tempo de guarda é de 8 anos ou mais.








LA BIÈRE DU DÉMON,  Strong Ale densa e com bastante presença de malte, fermentada por 15 dias antes de ser engarrafada. Como a própria marca diz: 12 graus de prazer diabólico!


















No Estado da Califónia, U.S.A, a Devil’s Canyon Brewing Company  fornece duas opções maléficas:

DEVIL´S CANYON                                                             LAGER DIABLA

Estilo: Scotch ale                                                                   Estilo: Premiun American
7.4% alc./vol                                                                         5.4% alc./vol
Sabor: fácil percepção do malte e caramelo.










                                                            
Ainda nos Estados Unidos da América:

SIXTH GLASS

Estilo: quadrupel
Teor alcc.: 10%
             



quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Urina do Diabo II

              Onde mais estariam juntos desejos carnais, luxúrias, todos os prazeres mundanos e a grandiosidade, harmonia e equilíbrio de Deus? Somente em uma adega de bar. Achei curioso achá-las lado a lado no Empório Alto de Pinheiros em SP e fiquei feliz, pois, são duas cervejas de excelente qualidade.



  • A belga LUCIFER, atualmente produzida pela Het Anker, segue a linha Strong Ale e pode ser encontrada em garrafas de 330ml e 750ml. Graduação Alcoólica: 8,00% vol.


  • Sua conterrânea DEUS, segue o estilo champegnoise, é duplamente filtrada e maturada por pelo menos 12 meses em barris de carvalho. Seu alto teor alcoólico é quase imperceptível devido ao seu complexo sabor.


 
 

 A estadunidense STONE, apresenta um Gárgula zangado em quase todos os seu rótulos e possui títulos como "Arogance" e "Bastard":





SATAN

Cerveja belga da Deblock.
    Possui duas variações: Red e Gold.
Sabor: forte e leve doce.
Teor: 8% vol.


JUDAS

Origem: Bélgica
Teor Alcoólico: 8,5%
Cor: Clara
Sabor: Forte e Seca




DEMON HUNTER

Tipo: Italian Dark Ale
Alc./Vol.: 8.5%
Malts: Barley & wheat

RAPSCALLION PREMIER

Origem: U.S.A
Tipo: golden belgian
Teor: 7%









Urina do Diabo I


                Há 10.000 anos os sumérios criaram sua primeira bebida fermentada derivada do pão e a  chamaram de "Bebida Divina" ; em 540d.c São Mungo, padroeiro de Glasgow, na Escócia, pronunciou que a produção de cerveja seria a principal atividade comercial na cidade; na Idade Média os Monges na China criaram novas formas de fabricação e tomavam até 5 litros da bebida diariamente durante os períodos de jejum para purificação, entretanto, onde existiu o BEM, sempre existiu o MAL, claro que na maioria das vezes de forma bem humorada quando se trata de nossa querida cerveja.
    
               O primeiro rótulo a ostentar nomes "diabólicos" foi criado em 1923. Moortgat ofereceu sua nova fórmula para um amigo provar e este reagiu com as palavras "que diabos de cerveja é essa?" , devido ao seu alto teor alcoólico. Desde então, o cervejeiro mudou o nome de seu produto para "Duvel" (Diabo em Flamengo)!
                         

 No Brasil, a KÜHNE & CIA, fundada em 1958 e localizada em Joinville - SC, ostentando o nome de "Ponte do Diabo" é a pioneira na seção 'títulos malignos'.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Bock Damm

Saboreada em casa em 02/01/2010 às 21:57.

            A Bock Damm esbanja obscuridade com um belo bode no rótulo, mas apesar do nome "Bock" e do animal estampado, ela é uma cerva Lager tipo Munich Dunkel, em homenagem à cidade onde se originou o estilo (Munique). As cervejas tipo Bock foram criadas em Einbeck, Norte da Alemanha, mas quando chegaram a Munique o nome foi abreviado para Bock, que em alemão significa BODE, daí a referência do estilo.





              Voltando ao que interessa, ela é uma cerveja bem escura , seu aroma é agradável com torrados e um pouco "ardido", a espuma é bege. Ao prová-la, o primeiro sabor foi um leve amargo meio seco, mas sem muito destaque, repeti a dose e ela não "reagiu", confesso  que eu esperava bem mais. Após o segundo gole percebi que ela é de fácil drinkable, o sabor não é ruim, mas poderia ter mais personalidade.





O retrogosto é confuso, senti um leve amargor seco com algumas pitadas de café ou torrados.
















Colorado Demoiselle


Desgustada de forma analítica em São Luís - MA, na casa do meu amigo Erik em 24/12/2009 às 17:59.





               Esta cerveja já é um ícone ímpar na carta nacional, não só pela medalha de OURO no concurso European Beer Star 2008 na categoria Porter, mas por ser  uma homenagem à Nação. Seu charmoso nome, Demoiselle ( Libélula, em francês), é uma lembrança ao avião criado por Santos Dumont, grande gênio que vinha de família que era produtora de grande quantidade de café em Ribeirão Preto no século XVIII.
            



          O ponto mais marcante de seu sabor está nos grãos advindos do mais puro café da Alta Mogiana - SP, com qualidade tradicionalmente conhecida em todo mundo. Também nítido, está a presença de malte torrado em combinação bem harmônica com o café.         
        Mesmo sendo uma cerveja bem encorpada, sabor forte, espuma marrom e de médio-baixa duração e coloração negra, não é pesada, possuindo excelente drinkability. O aroma leva a sensação de se cheirar uma cafeteira, na mente, os grãos estariam fervendo se não estivessem em um copo gelado... (rs)





         
           Este exemplar foi comprado em São Paulo, no Empório Alto de Pinheiros pelo valor de R$16,00.