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quinta-feira, 31 de março de 2011

Backer Pale Ale

A cervejaria Backer é uma das pérolas da pequena produção nacional. Ela produz 5 tipos de cerveja e 3 chopes.

A cerveja da vez é a English Pale Ale, estilo muito popular na terra da rainha. Elas são mais claras que as cervejas escuras inglesas, daí  indicação "Pale"(claro), e são fermentadas na superfície do mosto. 

Características:

Aparência: Âmbar translúcida, excelente formação e  duração  do creme, denso e aderente.

Aroma:  Fluente. Doce, frutado, floral e levemente tostado.

Sabor: Malte, frutado, leve lúpulo. Carbonatação média/baixa, corpo médio. Drinkability bom.

Percepções Pessoais:

Ela é despejada no copo e forma o que eu chamo de "cerveja perfeita",     com um denso colarinho de aproximadamente 2,5 cm. Desprende facilmente seu aroma, bem maltado e frutado. O sabor segue o aroma e acrescenta um leve lúpulo que equilibra o líquido e acrescenta frescor. Ainda nota-se um leve tostado que fica até o after taste, junto com o malte. A carbonatação é baixa e   dá muito prazer ao ser apreciada. É uma opção muito boa, já sendo uma grande cerveja, mas eu apostaria em um pouco mais de lúpulo ou álcool. Nota 7,75.  

Informações Adicionais:

Fabricante: Cervejaria Backer.
Origem: MG - Brasil.
Família: English Pale Ale.
Tipo: 

Extra Special Bitter 
Graduação Alcoólica: 4,8%.
Temperatura ideal: 5 a 7 °C.
Site: http://cervejariabacker.com.br
Copo: Tulipa, caldereta.
Preço: R$ 10,90 - 355ml.

Comprada: Buteko.
Custo benefício: Ótimo. 




terça-feira, 29 de março de 2011

Schneider Weisse TAP 2 - Mein Kristall

Mais uma cerveja premida internacionalmente, a Schneider Weisse TAP 2, é a Kristallweizen da série. Ela possui a coloração mais clara  e transparente, devido a filtragem que lhe é feita. Não é pasteurizada.

Características:

Aparência: Líquido de cor  dourada, excelente formação e  duração reduzida do creme, cremosa e bem clara.

Aroma:  Bem perceptível. Banana, leveduras, frutado, cravo.

Sabor:  Frutado, Cravo, banana. Corpo leve, final herbal. Carbonatação alta. Drinkability bom.

Percepções Pessoais:

A "Minha Cristal" tem aparência diferenciada da maioria das  cervejas de trigo. Límpida, dourada e com um creme que espanta pela quantidade, mas não é tão duradouro. O aroma se solta com facilidade e em maior quantidade que a TAP 01. Além das tradicionais notas de cravo e banana, ela possuem uma refrescância extra com toques frurtados. O corpo é bem leve e suave, a carbonatação é alta e o final é mais amargo. É uma cerveja exatamente adequada ao estilo mas não acrescenta muito. Vale a apreciação. Nota: 7,0

Prêmios  Internacionais :

  • Ouro no World Beer Cup 2010
  • Medalha de Bronze no European Beer Star 2009
  • Medalha de Prata no European Beer Star 2008
  • Medalha de Outo no Australian Beer Awards 2006
Dicas para esta cerveja:
  • Neste estilo, devem ser tomadas quantos mais frescas possível.
  • A temperatura de degustação é inferior às outras cervejas de trigo.
  • Harmoniza bem com frutos do mar, saladas, aves, peixes, salsichas brancas, queijos suaves e sobremesas. 

Informações Adicionais:

Fabricante: Weissbierbrauerei G. Schneider & Sohn.
Origem: Alemanha.
Família: German Wheat and Rye Beer (German Weizen ).
Tipo: 
Weizen
Graduação Alcoólica: 5.3%.
Temperatura ideal: 5 a 7 °C.
Site: http://www.schneider-weisse.de/
Copo: Weizen.
Preço: R$ 12,90 - 500ml.

Comprada: Empório Fribal.
Custo benefício: Ótimo. 

Schneider Weisse TAP 1 - Mein Blondes



Em 1927, George Schineider adquire a cervejaria Kelhein, fundada pelo rei Maximiliano I. Kelhein é uma cidade localizada no Estado da Baviera na Alemanha. Schineider produzia cerveja em Munique desde 1872 , e teve sua fábrica destruída na segunda grande guerra e desde 1946, mudou-se para a cidade de Kelheim, 100 km ao norte de Munique.


A palavra TAP vem do inglês "Taphandle", que significa "Torneira de Chopp". A Schneider sempre utiliza um barril de chopp com 7 torneiras para promover os 7 tipos de cerveja de trigo que produz. Cada uma possui uma nome além da numeração, a TAP 1 é a Mein Blondes ou Minha Loira.

Características:

Aparência: Líquido cor de âmbar turvo, boa formação e  duração reduzida do creme, claro com bolhas grandes.

Aroma:  Bem perceptível. Banana, cravo e fermento.

Sabor:   Cravo, banana e um leve lúpulo. Corpo leve. Retrogosto curto, doce. Carbonatação média. Drinkability boa.

Percepções Pessoais:

Cerveja de aroma muito agradável e bem ao padrão do estilo. A espuma é volumosa mas não durou tanto o quanto se espera para o estilo. Na boca ela é refrescante, notas de cravo bem perceptíveis, banana e tons suaves de lúpulo contrapondo o malte. É equilibrada até o fim,  tem um bom corpo e não é pesada, desce  aveludada. O after taste é curto e segue o sabor.

É uma boa cerveja, mais saborosa, encorpada e natural que uma Erdinger. Tem ótimo c
usto benefício e pode ser consumida desde os dias de calor até uma refeição mais pesada, tipicamente alemã. Nota 8,0.

Prêmios  Internacionais :
  •  Medalha de Prata no Australian Beer Awards 2009
  •  Medalha de Ouro no Australian Beer Awards 2008
  •  Medalha de Prata no Australian Beer Awards 2006

Informações Adicionais:

Fabricante: Weissbierbrauerei G. Schneider & Sohn.
Origem: Alemanha.
Família: German Wheat and Rye Beer (German Weizen ).
Tipo: 


 Weizen

Graduação Alcoólica: 5.2%.
Temperatura ideal: 6 a 8º C.
Site: http://www.schneider-weisse.de/
Copo: Weizen.
Preço: R$ 11,90 - 500ml.

Comprada: Empório Fribal.
Custo benefício: Ótimo. 

sexta-feira, 25 de março de 2011

Wäls Dubbel


Wäls Dubbel

Esta Wäls foi comprada em Blumenal, no ano passado e esteve guardada por exatos 6 meses. Ela uma Dubbel,  mais uma variação das cerveja do estilo Belgian Strong Ale. São cervejas de sabor forte, bem maltado e pouco lúpulo. Eram classificadas nos antigos mosteiros belgas conforme seu teor alcoólico e quantidade de malte em Enke, Dubbel e Tripel, sendo elas respectivamente básica, mediana e forte.  Hoje temos mais a Quadrupel, que segue a mesma lógica de classificação.

Características:

Aparência: Líquido de cor marrom escuro, translúcido, média formação e boa duração do creme, denso.

Aroma: frutas secas, condimentos, café, castanha, passas, doce.

Sabor:   Frutas secas, caramelo, condimentos, cítrico, malte torrado. Início doce, sensação alcoólica mediana, final seco. Retrogosto marcante, doce. Carbonatação baixa. Drinkability boa.
Percepções Pessoais:

Esta não é apenas uma linda garrafa com uma excelente cerveja, é uma obra de arte capaz de mexer com todos os seus sentidos, do prazer em fazer a rolha sacar passando por todos os passos do ritual que ela merece, até a nostalgia de ter apenas seu sabor na boca e uma garrafa vazia.

Ela é bem aromática, frutada, condimentada. Seu aroma é um bom cartão de visitas e prepara para a muitas sensações que ela vai causar. O sabor é complexo, doce, caramelado, com especiarias bem presentes. Nota-se também malte tostado e uvas passas. O álcool é presente, marcante mas não é excessivo, traz uma leve sensação picante. Os sabores se alternam a cada gole, chega ser intrigante degustá-la. O final é seco, mas o malte, condimentos e álcool continuam ecoando na boca. Harmonizou maravilhosamente bem com nozes, mas também combina com aves assadas, azeitonas e até bacon. É das melhores que já tive a oportunidade de provar, em um comparativo meramente ilustrativo, para mim, ela empata com a La Trappe e bate a Urthel Parlus Magnificum. É orgulhoso saber que é um produto nacional, estou ansioso para abrir a Tripel e a Quadrupel da Wäls. Nota 10!

Informações Adicionais:

Fabricante: Cervejaria Wäls.
Origem: MG - Brasil.
Família: Belgian Strong Ale
Tipo: Belgian Dubbel
Graduação Alcoólica: 7,5%
Temperatura ideal: 8 a 12º C
Site: http://www.wals.com.br/
Copo: Globet, Trapist, Taça.
Preço: R$ 12,90 - 360ml

Comprada: Supermercado.
Custo benefício: Muito Bom. 


quarta-feira, 23 de março de 2011

terça-feira, 22 de março de 2011

Bohemia Confraria

A Bohemia  é a mais antiga cervejaria brasileira, fundada em 1853  no Rio de Janeiro. Hoje pertence a mundial Anheuser Busch - Inbev. Produz cinco tipos de cerveja: Pilsen, Oaken,  Escura, Weiss e a Bohemia Confraria, que considero a mais palatável cerveja produzida pela Ambev e que leva o post da vez.

Características:

Aparência: Líquido cor de cobre, pouca formação e média duração do creme, claro com bolhas grandes.

Aroma:  Bem suave, frutado, doce, especiarias e cravo.

Sabor:   Cravo, especiarias e frutado. Corpo leve. Retrogosto curto, doce. Carbonatação média. Drinkability boa.

Percepções Pessoais:

A prodígio  Confraria, impressiona pela garrafa, coberta por uma capa plástica  e  belo rótulo. O aroma é muito suave. Nota-se  frutado, doce, especiarias e cravo, assim como no sabor. A sensação é rápida, fugindo ao estilo. O corpo é equilibrado, agradável, mas muito leve. Do ponto de vista das tradicionais Cervejas de Abadia, ela está muito a quem do esperado, entretanto, tendo em vista o que é produzido pelo fabricante este nunca foi o objetivo. 


Ela sobressai os outros rótulos da marca tendo como primeiro motivo a própria exigência mínima para que se possa ao menos lembrar do que se propõe e em segundo por realmente ter certa semelhança (o que não é nenhum mérito), diferente dos outros rótulos, que sabe-se o estilo só por estar escrito. Pode ser uma boa pedida para iniciação do estilo, devido sua maior leveza, ela realmente é agradável, mas não para quem deseja o peso de um Belga forte. Nota: 6,0.


Informações Adicionais:

Fabricante: AmBev.
Origem: Brasil.
Família: Belgian Strong Ale
Tipo: Belgian Dubbel
Graduação Alcoólica: 6,2%
Temperatura ideal para degustar: 5 a 7º C
Site: http://www.ambev.com.br
Copo: Globet, Trapist, Taça, Snifter.
Preço: R$ 16,90 - 600ml

Comprada: Buteko da Lagoa.
Custo benefício: baixo. 

quinta-feira, 10 de março de 2011

Leffe Blonde - Loira bem temperada.


A Leffe é referência para o tipo Belgian Blond Ale ¹8ª, fundada em 1.152, na abadia de Notre-Dame de Leffe na Bélgica, ela é a pura tradição do estilo Begian Strong Ale. Ela foi meu primeiro contato com o estilo,  me assustou um pouco no começo devido ao forte sabor das especiarias, mas que aprendi a gostar aos poucos e hoje ser mais um grande fã. 

Além de ser uma cerveja "ícone", ela tem um excelente custo na maioria dos estados brasileiros pois hoje é distribuida pela InBev, exceto na capital maranhense que a rede wal-Mart (HiperBompreço) insiste em cobrar R$12,00 reais por cada garrafinha, o dobro do preço médio dela no Brasil.

Características:



Aparência: Dourada, boa formação e longa duração de espuma, densa e bem clara.

Aroma:  Frutado, doce, especiarias, cravo.

Sabor:   Frutado, doce, especiarias, cravo, frutas cristalizadas. Corpo leve/médio. Retrogosto médio, seco. Drinkability boa.

Percepções Pessoais:

Linda cerveja belga, tanto no rótulo quanto na cor do líquido. Aroma atraente, em mais evidência o frutado e cravo.  O sabor tem início doce, passa pelo cravo, fixa-se nas especiarias e termina menos doce e mais frutado. O corpo surpreendentemente leve mesmo com tanta variedade de sensações que ela causa. O lúpulo e o álcool são muito suaves e o final levemente seco.  É bem refrescante e fácil de ser tomada. Nota 10.


Informações Adicionais:

Fabricante: Abbaye de Leffe S.A.
Origem: Bélgica
Família: Belgian Strong Ale
Tipo: Belgian Strong Ale
Graduação Alcoólica: 6,6%
Temperatura ideal para degustar: 5 a 7º C
Site: http://www.abbaye-de-leffe.be
Copo: Globet, Trapist, Taça, Snifter.
Preço: R$ 11,90 - 330ml
Comprada: Hyper São Luís Shopping 

Histórico da Abadia:


A abadia de Notre-Dame de Leffe foi fundada em 1.152 às margens do rio Meuse, na província de Namur, região sudoeste da Bélgica. O local, chamado Valônia, é umas das três regiões autônomas do país e a língua oficial é o francês. Como em muitos mosteiros da Europa, a abadia fabricava sua própria cerveja. Utilizando conhecimentos e receitas passadas de geração a geração e ingredientes nativos da região, os canônicos desenvolveram uma receita única de Ale.
Com o passar dos séculos, a abadia passou por tempos difíceis. Foi destruída por enchentes, fogo e por tropas durante guerras e revoluções. Após inúmeras interrupções na fabricação de cervejas, os canônicos retornaram a produção em 1952. Atualmente, são produzidos cinco estilos de cerveja Leffe, e a marca pertence a InBev, que continua pagando royalties para a abadia.
Making Off das fotos:


*Fotos: Talita Liegyne