Publicidade:

domingo, 8 de abril de 2012

Degustação: Baden Baden Stout: Cerveja de Páscoa!

Páscoa = cerveja + chocolate? Por aqui sim! 

A Cervejaria Baden Baden é das mais tradicionais cervejarias ("de verdade") brasileiras, vencedora de vários prêmios internacionais de qualidade e pioneira em vários quesitos, sua apresentação foi feita neste POST, mas desta vez a saboreada foi a Stout. 

Este estilo é uma subdivisão do Porter, apresentando-se normalmente um pouco mais amargo e seco que o primeiro. A Baden Stout é uma especialização deste sub estilo, nomeada de Foreign Extra Stout, por apresentar mais intensidade em sua coloração e sabor.

Cerveja Goumert?

A Baden Baden tem o mérito  do pioneirismo na difusão da gastronomia e cervejas especiais e nesta degustação tive a oportunidade de presenciar uma das mais perfeitas combinações  gastronomincas: CERVEJA e CHOCOLATE! 

A harmonização é a arte de combinar sabores, e através destas combinações, alcançar  desde sutis realces até paladares absolutamente surpreendentes. Dentre as combinações possíveis   , existe a que se dá por antagonismo de sabores, doce e amargo por exemplo, ou por semelhança, sendo estes os segredos da combinação de cervejas escuras amargas com bolos, doces e chocolates amargos, etc, mas esta harmonização não pára aí, notas de café e malte torrados acrescentam uma diversidade de sabores que deixam as palavras escassas para tão ampla descrição.

Características básicas:

Aparência: coloração extra escura, creme bastante volumoso e de extensa duração.

Aroma: chocolate amargo, café, nozes, maltes torrados.

Sabor: início doce com amargor progressivo, maltes torrados, caramelo, lúpulo. Encorpada, alta carbonatação, seca e leve adstringência no final.


Percepções pessoais:

Cerveja ainda no copo e vários chocolates ao redor, nada melhor que um post de degustação em tempo real, com os sabores vívidos e em desenvolvimento. No copo ela esbanjou um soberbo creme, de coloração amarronzada e forte densidade e duração. Os aromas se desprenderam facilmente e fizeram uma boa apresentação do líquido, com bastante malte torrado, café e chocolate. No sabor, acrescentou-se lúpulo, caramelo e álcool bem inserido. Ela tem bastante corpo e carbonatação elevada, padrão para o estilo. O final é médio/seco e amargo, deixando ótima sensação. A drinkability é boa, mas segue a proposta de cerveja gourmet, então será mais adequadamente indicada para harmonizações. 

Informações adicionais:

Origem: Brasil
Família: Ale (dark Ale)
Tipo:  Foreign Extra Stout 
Teor alcoólico: 7,5% vol
Temperatura ideal: 8º - 12º
Copo ideal: Pint, taça,caldereta.
Valor médio: R$16,00  600 ml.

segunda-feira, 26 de março de 2012

South Beer Cup 2012: Wäls leva o título de 'Cervejaria do Ano':

Aconteceu no último fim de semana, a disputa por medalhas no The Great South Beer Cup, a copa sulamericana de cervejas, que ocorreu durante a quarta edição do Festival Brasileiro da Cerveja de Blumenau (SC). Concorreram 220 cervejas de 20 estilos, inscritas por 70 microcervejarias do Brasil, Argentina, Chile e Uruguai. 

As cervejas são avaliadas por um júri formado por 23 experts no assunto, entre someliers, produtores e membros do Beer Judge Certification Program (BJCP) – programa para formação e certificação de juízes de concursos cervejeiros – do Brasil, Estados Unidos, Chile e Argentina.


O The Great South Beer Cup ocorreu pela primeira vez no Brasil e tem o objetivo de difundir as melhores cervejas da região; premiar as cervejas exemplares com medalhas de bronze, prata e ouro; e expandir o conhecimento de estilos da bebida.

Em sua segunda edição, novamente uma cervejaria brasileira levou o título de 'melhor cervejaria do ano' conquistando três medalhas  de ouro, a grande vencedora foi a cervejaria de Minas Gerais, Wäls. Melhor do que isso só a muito numerosa quantidade de medalhas conquistadas por cervejarias brasileiras nos estilos listados.


                                 Vejo o resultado do concurso: 




Nem só de comemoração do crescimento do mercado de cervejas Premium aconteceu o Festival Brasileiro da Cerveja, em Blumenau (SC). Na tarde desta sexta-feira (23), os microcervejeiros realizaram um manifesto em frente ao Setor 1 do Parque Vila Germânica, onde o evento acontece. A reivindicação é pela redução da carga tributária para cervejas artesanais, que gira em torno de 60%. No local, os manifestantes assinaram a Carta de Blumenau, que registra os argumentos do protesto e será enviada para veículos de comunicação e representantes políticos de todo País.


Trecho da Carta:


"Estamos quase fechando uma década do renascimento das cervejas artesanais no Brasil, contando hoje com mais de 200 microcervejarias em todo nosso país.


A microcervejaria cria um emprego para cada 2.500lts de cerveja produzido, enquanto as mega cervejarias criam um emprego a cada 400.000lts produzidos, ou seja, a cervejarias artesanais empregam 160 vezes mais.


Conceder beneficio fiscal ao setor microcervejeiro não significa incentivar o consumo de bebida alcoólica, pois as microcervejarias não estimulam a ingestão de quantidade e sim de qualidade. Nosso produto é para um público seleto, que reconhece a qualidade, que alia a cerveja à gastronomia, ou ao simples prazer de tomar uma boa cerveja, não sendo vendido para tomar em grande quantidade."

Fonte: www.festivaldacerveja.com

quarta-feira, 21 de março de 2012

Foto do dia: "rendas" na tulipa.

Quem bebe bem vive melhor.

MP quer fim de demarcação da Ambev nos cascos "litrão"

O Ministério Público Federal (MPF) quer o fim das demarcações nas garrafas de um litro de cerveja da Ambev, popularmente conhecidas como "litrões". Para o MPF, a diferenciação nos cascos é anticoncorrencial. A prática da AmBev, que detém quase 70% do mercado de cervejas, dificultaria a troca de garrafas vazias de cerveja (as de 1l), segundo o procurador Luiz Augusto Santos. O procurador encaminhou um parecer ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas ainda não há prazo para que a entidade avalie o caso.

Na opinião do procurador, a demarcação das garrafas "litrão" aumenta os custos de produção de cerveja, dificulta a entrada de novos concorrentes e fideliza consumidores e pontos de venda. Para Luiz Augusto, não há justificativas "pró competitivas" nessa diferenciação. Em sua defesa, a AmBev argumentou que a garrafa "litrão" não pretende substituir a de 600ml e que não geraria maiores custos de armazenamento.

O parecer foi motivado por uma denúncia da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), que acusa a AmBev de "abuso de posição dominante" - ou seja, aproveitar-se da sua posição no mercado para adotar práticas que fidelizem ainda mais clientes e impeçam outras concorrentes de entrar no mercado. A Abrabe condena a demarcação "litrão" como marca exclusiva da AmBev, o que, segundo a entidade, impede o compartilhamento dos cascos vazios com outras empresas.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Ambev afirmou que "o parecer não é conclusivo. Tanto a SDE (Secretaria de Direito Econômico) quanto a Pro-Cade (Procuradoria do Cade) já emitiram parecer favorável à Ambev para o mesmo assunto."

Por LUCIANA COBUCCI
Fonte: Terra.

terça-feira, 20 de março de 2012

Como beber cerveja sem derramar:

Quando você está numa balada, querendo dançar e ao mesmo tempo tomar aquela gelada, mas nunca conseguiu chegar até o final do copo porque é impossível dançar sem ser esbarrado por alguém e não derramar nenhuma gota do líquido sagrado, AQUI VAI A SOLUÇÃO:

Degustação: 3 Lobos Pele Vermelha

A garrafinha da vez, é mais uma produção da cervejaria artesanal pioneira no Estado de Minas Gerais, que hoje, já é um dos polos de produção de cervejas especiais do Brasil. A Pele Vermelha é uma das quatro cervejas da série "American Extreme", lançada pela cervejaria em parceria com o cervejeiro Paulo Schiavetto, demonstrando clara influência da 'escola' norte americana, mas sempre deixando a marca nacional em seus produtos, com ingredientes nativos de nossa terra, como rapas de laranja e capim limão. 


Características básicas:


Aparência: coloração âmbar/avermelhada, vívida, pouco translúcida, creme farto, de média consistência e duração.

Aroma: médio pronunciamento, equilibrado, malte, lúpulo, herbal, cítrico e caramelo.


Sabor: maltes, amargor presente, mas equilibrado. Álcool aparente, média carbonatação, final seco e amargo, um pouco adstringente.


Percepções pessoais:


A apresentação desta cerveja começa por um fabuloso rótulo que sem dúvida ficaria bem em um bela moldura. As cervejas especiais não só encantam pela fabulosa experiência sensorial, mas pelas 'vestimentas' que fazem jus ao conteúdo. É cultura e arte, unidos a prazerosos momentos de socialização ou até, introspecção, como preferir. No copo, o reluzente líquido avermelhado foi sobreposto por um creme abundante,  com duração eficiente. O aroma, não resplandeceu como o esperado para o estilo, entretanto fez uma boa apresentação do sabor, trazendo de forma equilibrada notas de maltes, lúpulos herbais e tons cítricos, remetendo à laranja e abacaxi. Ao primeiro gole, ela apresenta o dulçor dos maltes, seguido pelo lúpulo e os fortes sabores cítricos, aqui, mais próximo de abacaxi. O álcool se faz presente, até um pouco mais do que o necessário,  ou talvez, a presença não tão marcante do lúpulo o deixou mais evidente. O corpo é médio e traz boa refrescância. O final é levemente seco e adstringente, deixando um amargor agradável.  Sem dúvida é uma boa IPA, com personalidade e características próprias, mais uma vez as micro cervejarias brasileiras fazendo ótimos produtos. Nota: 8,0.

Informações adicionais:


Origem: Brasil.
Família: Ale.
Tipo: 
American Indian Pale Ale.
Graduação Alcoólica: 6,9%
IBU: 53
Temperatura ideal: 8 a  12º C.
Site: http://cervejariabacker.com.br
Copo ideal:  Caldereta.
Preço médio: R$11,00 - 355ml

sábado, 17 de março de 2012

St. Patrick's day - Receita de Cerveja Verde

Você quer comemorar o St. Patrick's day com uma grande caneca de cerveja verde?

Ingredientes


1 Caneca de cerveja de 500 ml
1 Dose de Curaçau Blue
Cerveja clara (não usar cerveja escura! )

Modo de Preparo

Refrigere as canecas de 500ml depois adicione primeiramente o Curaçau Blue na caneca depois a cerveja.
Lembrando que a cor da bebida poderá variar de acordo com a quantidade de Curaçau ou de cerveja adicionado,  portanto se quiser uma cerveja com a cor verde bem forte adicione mais Curaçau e menos  cerveja.
Há também uma outra maneira de fazer a bebida substituindo o Curaçau Blue pelo Corante Alimentar Verde. Basta adicionar algumas gotas do corante na caneca e depois a cerveja.

Abaixo segue um vídeo com o preparo da cerveja:

quinta-feira, 8 de março de 2012

Parabéns Mulheres!

Parabéns a todas as mulheres e especialmente, àquelas que nos acompanham em todos os momentos.
Talita
Trilha: The Police - Every Breath You Take

quarta-feira, 7 de março de 2012

A Arte da Bebida em Fotos Microscópicas

          Belgian Lambic

A BevShots tem um laboratório com bar aberto de vários cocktails e vinhos. Mas não se engane: daqui, não pode sair embriagado. As bebidas alcoólicas servem um fim completamente diferente. Usando um microscópio e uma máquina fotográfica, o resultado desta happy hour são imagens coloridas das moléculas das nossas bebidas preferidas.

                            Dry Martini
Os amantes do bom vinho, cocktails e vida nocturna têm agora um novo website onde podem encontrar um elemento de decoração à medida para a sala de estar. Corria o ano de 1992 quando o cientista Michael Davidson teve uma ideia original para angariar fundos para o laboratório da Florida State University. Depois de 25 anos a trabalhar com a lente do microscópio, Davidson descobriu que podia comercializar as fotografias das moléculas de ADN, de bioquímicos e de vitaminas. Ao apresentar a ideia a várias empresas interessadas, surgiu-lhe a especialização que faltava para tornar a oportunidade num negócio lucrativo.
English Pure Brewed Lager
Assim surgiu a Molecular ExpressionsTM Cocktail Collection que, como o nome indica, reune um conjunto de fotografias das moléculas de várias bebidas alcoólicas - desde vinho a vários tipos de cocktails. Hoje, as imagens microscópicas com cores psicodélicas fazem sucesso no mundo da arte e são vendidas no website BevShots, sob o lema "arte destilada".
Champagne
Para se chegar ao resultado destas fotografias, é necessário primeiro cristalizar a bebida numa lâmina do microscópio, colhendo algumas gotas. Depois, espera-se que elas sequem e, usando uma máquina fotográfica incorporada num microscópio, a luz passa pelo cristal da lâmina, criando as cores que podemos ver nas imagens. Um trabalho que requer alguma técnica e paciência, já que só a secagem pode demorar até quatro semanas e o processo completo até três meses.

Mexican Light Lager



Piña Colada

Japanese Dry Lager



Publicado por Diana Guerra em http://obiousmag.org


segunda-feira, 5 de março de 2012

Degustação: Radeberger Pilsner


 A Radeberger Brewery  foi a primeira cervejaria alemã  a produzir exclusivamente o estilo German Pilsener, notoriamente pela proximidade da cidade natal Radeberg, na Alemanha oriental, à República Tcheca. 


Sua fundação é datada em 1872 e  sua história se confunde com a de sua pátria mãe. Foi a cerveja preferida do Príncipe  Otto von Bismarck e exaltada por toda a côrte de Sajonia.

Características:

Aparência: Cor dourada, clara, pouco translúcida,  com creme farto e durador.

Aroma: lúpulo floral, fermento, cereais e malte.

Sabor: Lúpulo, cereais, fermento, bom amargor, rápido dulçor, seca. Corpo médio, refrescante. Alta carbonatação e final amargo.


Percepções pessoais:

 
Esta alemã vem 'vestida' em um belo rótulo que apresenta suas condecorações. No copo apresentou uma brilhante cor dourada, bem clara, quase amarela. Com creme volumoso, deixou marcas no pilsner e durou satisfatoriamente. Seu aroma é sutil e traz os elementos equilibrados, com destaque para o floral, malte e cereais. Ao primeiro gole ela surpreende, com amargor acima da média do estilo e menos malte, ela eleva o diálogo a um tom mais forte, ainda bem descontraído e refrescante. A carbonatação é abundante, corpo médio, seca, mas nada de entraves, com ela você terá algo muito mais redondo que o Fenômeno! O final é de média duração, amargo, delicioso. Acredito que não preciso mais falar em drinkability.

É um pilsener alemã com muita personalidade e facilmente pode ser posta com acima da média dentre as mais tradicionais do estilo. Nota: 8,5.

Informações adicionais:


Origem: Alemanha.
Família: Lager.
Tipo: German Pilnsener
Graduação Alcoólica: 4,8%

Temperatura ideal: 0º a 4º C
Copo: Pilsner.
Volume: 500ml
Site:  www.radeberger.de 
Preço: R$18,00.
Custo benefício: Regular.
Onde comprar: Lojas especializadas e supermercados. 




terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Cerveja, uma história incrível. Como a Cerveja salvou o mundo:

Você sabia que a cerveja foi um elemento vital para o nascimento da civilização? Cientistas e historiadores contam a história de como a cerveja ajudou a criar a matemática, a poesia, as pirâmides, a medicina moderna, as leis trabalhistas e a América.



quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Degustação: Einbecker Ur-Bock Hell



Fabricada pela Einbecker Brauhaus, na cidade de Einbecker, Alemanha, esta cerveja traz os primeiros registros de exportação datados em 28 de abril de 1378, são mais de seis séculos produzindo uma das mais tradicionais cervejas Bock do mundo. Hoje seus produtos são exportados para os quatro continentes em mais de 10 tipos de cerveja.

Percepções pessoais:

Cerveja de bela e brilhante coloração dourada, mesmo servida à beira mar e em uma caldereta, apresentou farto colarinho e média duração. O aroma é bem perfumado, traz bastante malte, cereais, pão e lúpulo. O sabor provém de um um líquido surpreendentemente equilibrado e refrescante, é uma cerveja encorpada mas não é pesada, com dominância do malte e fermento, o conjunto é equalizado com tons de lúpulos herbais em segundo plano. É o que eu costumo chamar de cerveja com sabor cerveja, ela possui todos os elementos (lúpulo, malte, leveduras, álcool) bem evidentes e bem harmonizados. O álcool traz leve 'aquecimento' ao líquido, o final é equilibrado com amargor e dulçor presentes. Com excelente drinkability, é sempre um ótima pedida nos fins de tarde ensolarados. Nota 8,0.

Curiosidades:


O prefixo Ur, antes do Bock, significa que ela é fabricada com fidelidade ao estilo original. A cidade de Einbeck, foi o local de surgimento e a inspiração para o nome e estilo Bock, que posteriormente foi aprimorado na Bavária.



Informações Adicionais:

Origem: Alemanha.
Cervejaria:  Einbecker Brauhaus .
Família: Lager
Tipo: Bock.
Graduação Alcoólica: 6,5%
Temperatura ideal: 5 a 7º C
Copo ideal:  Tulipa.
Preço: R$ 12,90 - 330ml
Custo benefício:  Bom.  

Cerveja Diabólica está de volta em versão garrafa:

Excelente notícia vinda do antro cervejeiro mais underground do Brasil,  a Diabólica já pode ser encontrada em casas especializadas na capital curitibana e promete alcançar novos horizontes em breve. Ela está sendo produzida pela micro cervejaria Way Beer e retornou com tampinha personalizada.

A Diabólica foi lançada ao som de "rockabilly", em fevereiro de 2009, na Cervejaria da Vila, tradicional beer bar curitibano. Ela é uma "Infernal (Indian) Pale Ale", feita à moda antiga. Sua fórmula possui sete tipos maltes e a produção conta com o Dry Hopping, que é a adição de lúpulo ao final do processo de fermentação, sendo este refeito na própria garrafa. O resultado é uma aparência fervorosa, sabor complexo e aroma instigante.

Veja impressões sobre a degustação da Diabólica AQUI.


Veja o vídeo de divulgação do lançamento:

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Foto do dia: Brew Dog 5 a.m.


As 10 melhores cervejas premium do mundo

Os cervejólogos Guilherme Balbin, gerente do portal cervejagourmet.com, Arlindo Guimarães, da Amazon Beer, e o mestre cervejeiro e proprietário da Cervejaria Bamberg, Alexandre Bazzo,fizeram cada um a sua lista das melhores cervejas disponíveis no mercado. Para conferir é só clicar  na imagem.


 Fonte: GQ

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Degustação: Paulaner Hefe-Weissbier Naturtrüb


Esta é a Paulaner Hefe-Weissbier Naturtrüb! Nome complicado? Então vamos lá, esta alemã merece uma apresentação detalhada. Do Alemão para o Português: Hefe,  significa levedura, fermento; Weissbier, é denominação de cerveja de  trigo (cerveja branca) e Naturtrüb, natural. Na prática, é uma cerveja de trigo que é engarrada com os sedimentos das leveduras que ficam em suspensão, trazendo-lhe uma aparência turva, já que ela não é filtrada. Ela é considerada natural pois além de não ser filtrada não passa pelo processo de pasteurização, mantendo suas vitaminas e minerais, assumindo assim, uma característica isotônica, que hoje é reconhecida cientificamente.


Características: 


Aparência: creme claro, denso, de médio volume e boa duração. Coloração âmbar, turva, opaca.

Aroma: banana, cravo e fermento.

Sabor: cítrico, frutado, especiarias. Doce.

Percepções pessoais:


Cerveja de coloração âmbar, bastante turva, com presença de algumas partículas. O aroma é ressaltado, frutado e adocicado, com todos os elementos básicos de uma boa Weiss, em equilíbrio: banana, cravo e fermento. No sabor, uma cerveja de corpo médio e alta carbonatação. Além das notas aromáticas, acrescentam-se cereais e um levíssimo amargor que não perpetua, mas tempera o conjunto. A sensação de é extrema refrescância. O final é adocicado e a Drinkability excelente. Quando tomar? Sempre! Esta é item fundamental na geladeira que qualquer bom bebedor. Vai bem nos dias quentes e acompanha bem refeições leves como peixes, aves, etc. Nota: 8,0.


Descrição comercial:

A cerveja de trigo é especialmente consumida por jovens e esportistas, devido à presença de vitaminas e sais minerais, e ao seu efeito isotônico, pois, a cerveja não é filtrada e contém leveduras naturais. Sua baixa acidez e aroma frutado fazem desta cerveja também a preferida do público feminino.
  
Totalmente natural, de fermentação alta, fabricada  com  levedura  de  nossas  próprias instalações de cultivo, 60% composta de malte de trigo e 40%  de  cevada  malteada, refinado aroma de lúpulo de Hallertau, possui 12,5% de mosto original e 5,5% de álcool.



Informações Adicionais:

Origem: Alemanha.
Cervejaria: Paulaner.
Família: ALE
Tipo: Weissbier.
Graduação Alcoólica: 5,5%
Temperatura ideal: 5 a 7º C
Copo:  Weizen.
Preço: R$ 12,90 - 500ml
Custo benefício:  Bom. 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Alemanha consome quase 1/3 da cachaça exportada pelo Brasil.


Segundo levantamento do Instituto Brasileiro da Cachaça, alemães importaram quase 3 milhões de litros da bebida no ano passado. 

Exportação de cachaça aumentou 8,35% em 2011

Os exportadores de cachaça comemoram valores recordes de vendas em todo o mundo. De 2010 para 2011, o setor registrou um aumento de 8,35% no montante alcançado com as vendas, que bateu na casa dos 17,2 milhões de dólares no ano passado. Além da Alemanha, Bolívia (que compra 10,1% da cachaça exportada), Paraguai (8,7%), Portugal (8,3%) e Estados Unidos (5,5%) estão, respectivamente, entre os maiores importadores da aguardente de cana brasileira.
A boa imagem do Brasil no exterior – e, com ela, a aceitação da cachaça pelos paladares estrangeiros – é considerada um dos principais motivos para o chamado "boom da caipirinha". O caminho trilhado até que a brasileiríssima pinga se tornasse um sucesso de vendas no exterior não foi fácil. Leila Lopes, coordenadora de mercados internacionais da cachaça Pitu, conta que ao longo dos 42 anos de atuação na Alemanha foram necessárias algumas mudanças estratégicas para que a bebida ganhasse respeito e espaço nas prateleiras dos mercados do país.
"Inicialmente, a gente não oferecia uma embalagem diferenciada. Nossa cachaça era comercializada em garrafa comum de cerveja, por isso não era considerada apropriada para concorrer no mercado internacional", conta Lopes, explicando que desde os anos 1970 a bebida é exportada do Brasil, mas engarrafada na Alemanha
A boa imagem do Brasil ajudou no 'boom da caipirinha' no exterior

Segundo ela, foi necessária outra adaptação na fórmula da bebida. "O produto no Brasil é adoçado. Já o exportado não é, por exigência do consumidor", revela. Surfando na boa onda de aceitação da bebida brasileira, o importador da Pitu na Alemanha – que, segundo Lopes, já responde por 64% do mercado alemão – oferece uma grande variedade de produtos, além da tradicional cachaça, com a marca da empresa: copo, socador, triturador de gelo, camiseta e até limão.
Classes A e B
O sucesso no exterior e os maiores investimentos na qualidade da cachaça vêm ajudando a bebida a conquistar novos e exigentes consumidores também dentro do próprio Brasil. Antes restrita às classes C e D, a cachaça vem sendo cada vez mais consumida pelas classes A e B, que consumiam mais vodka e uísque.
As marcas ganharam versões mais refinadas, como as envelhecidas em barris especiais, novas embalagens e sabores. As empresas passaram a investir mais em capacitação de mão de obra e marketing.
"Ainda não se serve cachaça num casamento no Brasil, por exemplo. Vemos que a bebida ainda é um pouco marginalizada no país", diz Leila Lopes. Confiante, porém, ela acredita que este é um cenário que, desde 2002, quando a cachaça recebeu um reconhecimento oficial do governo como produto típico brasileiro, está mudando.
Autora: Mariana Santos
Revisão: Soraia Vilela
Fonte: DW

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Foto do dia: Anderson Valley e Tuane Liegyne.


Degustação perigosa: Bodebrown Perigosa Imperial IPA


Produzida pela digníssima incentivadora da cultura cervejeira, a Cervejaria Escola Bodebrown, de Curitiba/PR. A Perigosa, antes chamada de Venenosa, mudou de nome por burocracias do órgão regulamentador, mas continuou com seu conteúdo peçonhento. Uma Double Indian Pale Ale com doses estupendas de lúpulo, álcool, como manda a escola Norte Americana de cervejas extremas.

Características:

Aparência: cor âmbar, vívida . Creme branco, denso, mediano em tamanho e duração.

Aroma: lúpulos herbais, cítricos e florais. Malte e caramelo. Proeminente.

Sabor: lúpulo, cítrico, caramelo, floral. Corpo médio/alto. Carbonatação média,  retrogosto amargo, duradouro. Complexo.


Percepções pessoais:

Cerveja de coloração forte, colarinho cremoso de tamanho médio. Solta contundente aroma de lúpulos herbais e florais em primeiro plano, após, leve malte caramelo e álcool. O sabor se apresenta  com apressado início maltado seguido repentinamente por vigoroso amargor. Notas de toffe e caramelo também são encontradas em meio ao seu corpo denso. Seus 9,2% alc. ficam mais discretos em meio a todo o lúpulo, mas são perceptíveis.  O final é ainda mais amargo e muito durador. É uma cerveja de degustação cuidadosa, que pede pequenos goles. 

Altamente indicada aos amantes de amargor e de cervejas extremas, nada mais adequado à proposta 'venenosa' da Perigosa. Paladares destreinados certamente se intoxicarão, mas hop lover's se deleitarão. Aqui a proposta não é sutileza, equilíbrio ou frescor, esta é uma notória "Beer For The Braves"! Nota 9,0.

Informações Adicionais:

Origem: Brasil.
Cervejaria: BodeBrown.
Família: ALE
Tipo: Double IPA/ Imperial IPA.
Graduação Alcoólica: 9,2%
IBU: 100
Temperatura ideal: 5 a 7º C
Copo:  Pint, caldereta.
Preço: R$ 24,90 - 310ml
Custo benefício:  Regular.