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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

AmBev lucra mais que Petrobrás em 2012:


O setor de Alimentos e Bebidas registrou o maior crescimento nominal em valor de mercado em 2012: 35,85% em relação a 2011, para R$ 355,4 bilhões. As 302 empresas de capital aberto brasileiras encerraram o ano com valor de mercado de R$ 2,39 trilhões, o que aponta um crescimento de 12,34% em relação ao ano anterior, segundo dados divulgados pela consultoria Economatica, nesta quinta-feira. A empresa com o maior crescimento de valor de mercado foi a AmBev, com 40,89%, para R$ 264,2 bilhões, seguida pelo Bradesco, com 23,31%, para R$ 131,9 bilhões.
Já o setor de petróleo e gás foi o mais atingido no ano passado, de acordo com o ranking da consultoria, com queda de 19,71%, para R$ 280,7 bilhões. Outro setor com queda expressiva é o de Energia Elétrica, com recuo de 17,23%, para R$ 173,1 bilhões.
A empresa com maior queda de valor de mercado é a Petrobrás, com recuo de R$ 36,7 bilhões (-12,59%), seguida pela OGX, com queda de R$ 29,8 bilhões (-67,8%).
Entre as dez empresas com maiores quedas nominais de valor de mercado, cinco são do setor elétrico, sendo a Eletrobras a empresa que teve a maior queda, com R$ 16,8 bilhões (-63,5%). Na América Latina, a AmBev é a maior empresa por valor de mercado, seguida pela Ecopetrol, da Colômbia. A Petrobrás ocupa a terceira colocação.
Fontes: O Estadão - SP / http://www.tribunahoje.com

quarta-feira, 21 de março de 2012

MP quer fim de demarcação da Ambev nos cascos "litrão"

O Ministério Público Federal (MPF) quer o fim das demarcações nas garrafas de um litro de cerveja da Ambev, popularmente conhecidas como "litrões". Para o MPF, a diferenciação nos cascos é anticoncorrencial. A prática da AmBev, que detém quase 70% do mercado de cervejas, dificultaria a troca de garrafas vazias de cerveja (as de 1l), segundo o procurador Luiz Augusto Santos. O procurador encaminhou um parecer ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas ainda não há prazo para que a entidade avalie o caso.

Na opinião do procurador, a demarcação das garrafas "litrão" aumenta os custos de produção de cerveja, dificulta a entrada de novos concorrentes e fideliza consumidores e pontos de venda. Para Luiz Augusto, não há justificativas "pró competitivas" nessa diferenciação. Em sua defesa, a AmBev argumentou que a garrafa "litrão" não pretende substituir a de 600ml e que não geraria maiores custos de armazenamento.

O parecer foi motivado por uma denúncia da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), que acusa a AmBev de "abuso de posição dominante" - ou seja, aproveitar-se da sua posição no mercado para adotar práticas que fidelizem ainda mais clientes e impeçam outras concorrentes de entrar no mercado. A Abrabe condena a demarcação "litrão" como marca exclusiva da AmBev, o que, segundo a entidade, impede o compartilhamento dos cascos vazios com outras empresas.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Ambev afirmou que "o parecer não é conclusivo. Tanto a SDE (Secretaria de Direito Econômico) quanto a Pro-Cade (Procuradoria do Cade) já emitiram parecer favorável à Ambev para o mesmo assunto."

Por LUCIANA COBUCCI
Fonte: Terra.