Publicidade:

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Cerveja, uma história incrível. Como a Cerveja salvou o mundo:

Você sabia que a cerveja foi um elemento vital para o nascimento da civilização? Cientistas e historiadores contam a história de como a cerveja ajudou a criar a matemática, a poesia, as pirâmides, a medicina moderna, as leis trabalhistas e a América.



quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Degustação: Einbecker Ur-Bock Hell



Fabricada pela Einbecker Brauhaus, na cidade de Einbecker, Alemanha, esta cerveja traz os primeiros registros de exportação datados em 28 de abril de 1378, são mais de seis séculos produzindo uma das mais tradicionais cervejas Bock do mundo. Hoje seus produtos são exportados para os quatro continentes em mais de 10 tipos de cerveja.

Percepções pessoais:

Cerveja de bela e brilhante coloração dourada, mesmo servida à beira mar e em uma caldereta, apresentou farto colarinho e média duração. O aroma é bem perfumado, traz bastante malte, cereais, pão e lúpulo. O sabor provém de um um líquido surpreendentemente equilibrado e refrescante, é uma cerveja encorpada mas não é pesada, com dominância do malte e fermento, o conjunto é equalizado com tons de lúpulos herbais em segundo plano. É o que eu costumo chamar de cerveja com sabor cerveja, ela possui todos os elementos (lúpulo, malte, leveduras, álcool) bem evidentes e bem harmonizados. O álcool traz leve 'aquecimento' ao líquido, o final é equilibrado com amargor e dulçor presentes. Com excelente drinkability, é sempre um ótima pedida nos fins de tarde ensolarados. Nota 8,0.

Curiosidades:


O prefixo Ur, antes do Bock, significa que ela é fabricada com fidelidade ao estilo original. A cidade de Einbeck, foi o local de surgimento e a inspiração para o nome e estilo Bock, que posteriormente foi aprimorado na Bavária.



Informações Adicionais:

Origem: Alemanha.
Cervejaria:  Einbecker Brauhaus .
Família: Lager
Tipo: Bock.
Graduação Alcoólica: 6,5%
Temperatura ideal: 5 a 7º C
Copo ideal:  Tulipa.
Preço: R$ 12,90 - 330ml
Custo benefício:  Bom.  

Cerveja Diabólica está de volta em versão garrafa:

Excelente notícia vinda do antro cervejeiro mais underground do Brasil,  a Diabólica já pode ser encontrada em casas especializadas na capital curitibana e promete alcançar novos horizontes em breve. Ela está sendo produzida pela micro cervejaria Way Beer e retornou com tampinha personalizada.

A Diabólica foi lançada ao som de "rockabilly", em fevereiro de 2009, na Cervejaria da Vila, tradicional beer bar curitibano. Ela é uma "Infernal (Indian) Pale Ale", feita à moda antiga. Sua fórmula possui sete tipos maltes e a produção conta com o Dry Hopping, que é a adição de lúpulo ao final do processo de fermentação, sendo este refeito na própria garrafa. O resultado é uma aparência fervorosa, sabor complexo e aroma instigante.

Veja impressões sobre a degustação da Diabólica AQUI.


Veja o vídeo de divulgação do lançamento:

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Foto do dia: Brew Dog 5 a.m.


As 10 melhores cervejas premium do mundo

Os cervejólogos Guilherme Balbin, gerente do portal cervejagourmet.com, Arlindo Guimarães, da Amazon Beer, e o mestre cervejeiro e proprietário da Cervejaria Bamberg, Alexandre Bazzo,fizeram cada um a sua lista das melhores cervejas disponíveis no mercado. Para conferir é só clicar  na imagem.


 Fonte: GQ

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Degustação: Paulaner Hefe-Weissbier Naturtrüb


Esta é a Paulaner Hefe-Weissbier Naturtrüb! Nome complicado? Então vamos lá, esta alemã merece uma apresentação detalhada. Do Alemão para o Português: Hefe,  significa levedura, fermento; Weissbier, é denominação de cerveja de  trigo (cerveja branca) e Naturtrüb, natural. Na prática, é uma cerveja de trigo que é engarrada com os sedimentos das leveduras que ficam em suspensão, trazendo-lhe uma aparência turva, já que ela não é filtrada. Ela é considerada natural pois além de não ser filtrada não passa pelo processo de pasteurização, mantendo suas vitaminas e minerais, assumindo assim, uma característica isotônica, que hoje é reconhecida cientificamente.


Características: 


Aparência: creme claro, denso, de médio volume e boa duração. Coloração âmbar, turva, opaca.

Aroma: banana, cravo e fermento.

Sabor: cítrico, frutado, especiarias. Doce.

Percepções pessoais:


Cerveja de coloração âmbar, bastante turva, com presença de algumas partículas. O aroma é ressaltado, frutado e adocicado, com todos os elementos básicos de uma boa Weiss, em equilíbrio: banana, cravo e fermento. No sabor, uma cerveja de corpo médio e alta carbonatação. Além das notas aromáticas, acrescentam-se cereais e um levíssimo amargor que não perpetua, mas tempera o conjunto. A sensação de é extrema refrescância. O final é adocicado e a Drinkability excelente. Quando tomar? Sempre! Esta é item fundamental na geladeira que qualquer bom bebedor. Vai bem nos dias quentes e acompanha bem refeições leves como peixes, aves, etc. Nota: 8,0.


Descrição comercial:

A cerveja de trigo é especialmente consumida por jovens e esportistas, devido à presença de vitaminas e sais minerais, e ao seu efeito isotônico, pois, a cerveja não é filtrada e contém leveduras naturais. Sua baixa acidez e aroma frutado fazem desta cerveja também a preferida do público feminino.
  
Totalmente natural, de fermentação alta, fabricada  com  levedura  de  nossas  próprias instalações de cultivo, 60% composta de malte de trigo e 40%  de  cevada  malteada, refinado aroma de lúpulo de Hallertau, possui 12,5% de mosto original e 5,5% de álcool.



Informações Adicionais:

Origem: Alemanha.
Cervejaria: Paulaner.
Família: ALE
Tipo: Weissbier.
Graduação Alcoólica: 5,5%
Temperatura ideal: 5 a 7º C
Copo:  Weizen.
Preço: R$ 12,90 - 500ml
Custo benefício:  Bom. 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Alemanha consome quase 1/3 da cachaça exportada pelo Brasil.


Segundo levantamento do Instituto Brasileiro da Cachaça, alemães importaram quase 3 milhões de litros da bebida no ano passado. 

Exportação de cachaça aumentou 8,35% em 2011

Os exportadores de cachaça comemoram valores recordes de vendas em todo o mundo. De 2010 para 2011, o setor registrou um aumento de 8,35% no montante alcançado com as vendas, que bateu na casa dos 17,2 milhões de dólares no ano passado. Além da Alemanha, Bolívia (que compra 10,1% da cachaça exportada), Paraguai (8,7%), Portugal (8,3%) e Estados Unidos (5,5%) estão, respectivamente, entre os maiores importadores da aguardente de cana brasileira.
A boa imagem do Brasil no exterior – e, com ela, a aceitação da cachaça pelos paladares estrangeiros – é considerada um dos principais motivos para o chamado "boom da caipirinha". O caminho trilhado até que a brasileiríssima pinga se tornasse um sucesso de vendas no exterior não foi fácil. Leila Lopes, coordenadora de mercados internacionais da cachaça Pitu, conta que ao longo dos 42 anos de atuação na Alemanha foram necessárias algumas mudanças estratégicas para que a bebida ganhasse respeito e espaço nas prateleiras dos mercados do país.
"Inicialmente, a gente não oferecia uma embalagem diferenciada. Nossa cachaça era comercializada em garrafa comum de cerveja, por isso não era considerada apropriada para concorrer no mercado internacional", conta Lopes, explicando que desde os anos 1970 a bebida é exportada do Brasil, mas engarrafada na Alemanha
A boa imagem do Brasil ajudou no 'boom da caipirinha' no exterior

Segundo ela, foi necessária outra adaptação na fórmula da bebida. "O produto no Brasil é adoçado. Já o exportado não é, por exigência do consumidor", revela. Surfando na boa onda de aceitação da bebida brasileira, o importador da Pitu na Alemanha – que, segundo Lopes, já responde por 64% do mercado alemão – oferece uma grande variedade de produtos, além da tradicional cachaça, com a marca da empresa: copo, socador, triturador de gelo, camiseta e até limão.
Classes A e B
O sucesso no exterior e os maiores investimentos na qualidade da cachaça vêm ajudando a bebida a conquistar novos e exigentes consumidores também dentro do próprio Brasil. Antes restrita às classes C e D, a cachaça vem sendo cada vez mais consumida pelas classes A e B, que consumiam mais vodka e uísque.
As marcas ganharam versões mais refinadas, como as envelhecidas em barris especiais, novas embalagens e sabores. As empresas passaram a investir mais em capacitação de mão de obra e marketing.
"Ainda não se serve cachaça num casamento no Brasil, por exemplo. Vemos que a bebida ainda é um pouco marginalizada no país", diz Leila Lopes. Confiante, porém, ela acredita que este é um cenário que, desde 2002, quando a cachaça recebeu um reconhecimento oficial do governo como produto típico brasileiro, está mudando.
Autora: Mariana Santos
Revisão: Soraia Vilela
Fonte: DW

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Foto do dia: Anderson Valley e Tuane Liegyne.


Degustação perigosa: Bodebrown Perigosa Imperial IPA


Produzida pela digníssima incentivadora da cultura cervejeira, a Cervejaria Escola Bodebrown, de Curitiba/PR. A Perigosa, antes chamada de Venenosa, mudou de nome por burocracias do órgão regulamentador, mas continuou com seu conteúdo peçonhento. Uma Double Indian Pale Ale com doses estupendas de lúpulo, álcool, como manda a escola Norte Americana de cervejas extremas.

Características:

Aparência: cor âmbar, vívida . Creme branco, denso, mediano em tamanho e duração.

Aroma: lúpulos herbais, cítricos e florais. Malte e caramelo. Proeminente.

Sabor: lúpulo, cítrico, caramelo, floral. Corpo médio/alto. Carbonatação média,  retrogosto amargo, duradouro. Complexo.


Percepções pessoais:

Cerveja de coloração forte, colarinho cremoso de tamanho médio. Solta contundente aroma de lúpulos herbais e florais em primeiro plano, após, leve malte caramelo e álcool. O sabor se apresenta  com apressado início maltado seguido repentinamente por vigoroso amargor. Notas de toffe e caramelo também são encontradas em meio ao seu corpo denso. Seus 9,2% alc. ficam mais discretos em meio a todo o lúpulo, mas são perceptíveis.  O final é ainda mais amargo e muito durador. É uma cerveja de degustação cuidadosa, que pede pequenos goles. 

Altamente indicada aos amantes de amargor e de cervejas extremas, nada mais adequado à proposta 'venenosa' da Perigosa. Paladares destreinados certamente se intoxicarão, mas hop lover's se deleitarão. Aqui a proposta não é sutileza, equilíbrio ou frescor, esta é uma notória "Beer For The Braves"! Nota 9,0.

Informações Adicionais:

Origem: Brasil.
Cervejaria: BodeBrown.
Família: ALE
Tipo: Double IPA/ Imperial IPA.
Graduação Alcoólica: 9,2%
IBU: 100
Temperatura ideal: 5 a 7º C
Copo:  Pint, caldereta.
Preço: R$ 24,90 - 310ml
Custo benefício:  Regular.