quinta-feira, 29 de abril de 2010
Foto do Dia: Cerveja Diabólica
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quarta-feira, 28 de abril de 2010
Lei da Pureza: Mocinha ou Vilã?
No dia 23 de Abril, celebrou-se na Alemanha o ” Dia da Cerveja Alemã “, no 484° aniversário da célebre lei de pureza da Baviera, a Reinheitsgebot.
O decreto é famoso por ter sido uma das primeiras regulamentações a tratar de alimentos. Até então, o cervejeiro tinha total liberdade na elaboração de seu produto e, a adição de frutas, ervas e especiarias, além do uso de outros cereais que não a cevada, eram práticas bastante populares. Sem leis, também não havia adulterações, permitindo o uso de produtos com qualidade e procedência duvidosas. Isso dificultava o estabelecimento de preços, e tornava casos de envenenamento e intoxicação correntes...
...Por outro lado, a Reinheitsgebot é criticada por muitos por limitar a criatividade do cervejeiro. Países como a Bélgica e os EUA, desfrutam hoje de um mercado muito mais excitante e dinâmico, desenvolvendo a todo instante novos produtos, procedimentos e experiências. No próprio Brasil já encontramos cervejas produzidas com café, rapadura, mandioca e até jabuticaba.
Fonte: http://www.cervejariacolorado.com.br/noticias.php?id=223
O decreto é famoso por ter sido uma das primeiras regulamentações a tratar de alimentos. Até então, o cervejeiro tinha total liberdade na elaboração de seu produto e, a adição de frutas, ervas e especiarias, além do uso de outros cereais que não a cevada, eram práticas bastante populares. Sem leis, também não havia adulterações, permitindo o uso de produtos com qualidade e procedência duvidosas. Isso dificultava o estabelecimento de preços, e tornava casos de envenenamento e intoxicação correntes...
...Por outro lado, a Reinheitsgebot é criticada por muitos por limitar a criatividade do cervejeiro. Países como a Bélgica e os EUA, desfrutam hoje de um mercado muito mais excitante e dinâmico, desenvolvendo a todo instante novos produtos, procedimentos e experiências. No próprio Brasil já encontramos cervejas produzidas com café, rapadura, mandioca e até jabuticaba.
Fonte: http://www.cervejariacolorado.com.br/noticias.php?id=223
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quinta-feira, 22 de abril de 2010
Estupidamente Gelada? Não!
Qual consumidor de cerveja não se deslumbra ao ver a famosa "véu de noiva"? Penso que todos, até aqueles que sabem que esta não é uma boa temperatura para todas as cervejas. Os apelidos são muitos: "canela de pedreiro", "mofada", "nuvem engarrafada", "licorosa" e por aí vão dezenas títulos às "Estupidamente geladas"!
Ao começar pelo significado da palavra "gelada", já é possível identificar que o famoso marketing das cervejas de massa está equivocado pois algo gelado está coberto de gelo ou demasiadamente frio, imaginemos se estiver estupidamente gelada? Nunca vi alguém feliz ao ver uma cerveja congelada.
O crítico de gastronomia Josimar Melo, no livro "A Cerveja", dispõe:
Há uma frase que tenta concentrar o conhecimento dos brasileiros sobre sua bebida alcoólica mais consumida. Ela pede por uma cerveja 'estupidamente gelada'. Idéia de grande impacto --mas que, ela também, beira a estupidez.
Por quê? Porque poucas bebidas podem ser verdadeiramente apreciadas se geladas demais. Uma vodca, por ser muito mais alcoólica, não congela mesmo se colocada no congelador e pode se beneficiar com a baixa temperatura: ganha densidade, viscosidade, contribuindo pelo tato para compensar o que lhe falta em paladar.
Em climas tropicais quentes e secos, a cerveja é uma boa forma de se refrescar, assim como bebidas "quentes" podem dar uma sensação de aquecimento em dias frios. Entretanto, o fenômeno ocorrente na típica bebida russa (vodca) não ocorre com as cervejas. A temperatura excessivamente baixa pode mascarar sabores ruins e é atenuante do aroma. Também faz com que a percepção de sabores seja reduzida devido ao retraimento dos órgãos sensitivos contidos na língua. Até mesmo quando se for pedir uma "pilsen" brasileira, que é bom tomada em baixas temperaturas, pode-se errar ao pedir a mais gelada se estiver gelada demais.
O cervejólogo britânico Michael Jackson, estabelece 4 níveis de temperatura para servir uma cerveja e aproveitar melhor o aroma e seu sabor:
* As cervejas chamadas pilsen no Brasil, se enquandram na categoria de 0º a 4º C.
2. Bem gelada (de 5º a 7° C): Nessa escala já encontramos cervejas aptas à atividade degustativa. É ideal para brejas do estilo Pilsner ou Weizen (trigo), dentre outras. Nessas temperaturas, as pedidas são as Baden Baden Cristal, Weiss, Golden e Bock.
3. Gelada (de 8º a 12° C): Ideal para cervejas nos estilos Lager (escuras), Pale Ale, Amber Ale, Weiss (escuras), Porter, Helles, Vienna, Tripel e outros. Nessas temperaturas, experimente as Baden Baden Red Ale, Stout, Celebration Inverno e Tripel, sem medo de ser feliz.
4. Temperatura de adega (de 13º a 15° C): Somente para as brejas nos estilos Ale Quadrupel, Strong Ale (escuras), Stout e a maioria das cervejas especiais belgas.
Outro mito famoso é o de que a cerveja é consumida quente no continente europeu. Tal mito advém principalmente da Inglaterra e Alemanha onde é servida em muitos pubs em temperatura ambiente em determinadas épocas do ano, entre 10º e 14º. Seria isto quente? Quando a temperatura supera estes níveis as cervejas são colocadas em adegas com refrigeração ambiente. Tal fato além de elucidar o mito não implica que a sagrada bebida é degustada somente em temperaturas mais elevadas, pois facilmente se encontra cervejas bem frias por lá.
Por outro lado e por fim, indo de encontro ao errado pensamento fomentado no Brasil de que só existe um tipo de cerveja, tão variados são seus tipos como a forma, acompanhamento e temperaturas de consumo. Cuidado ao pedir a mais gelada, ainda mais se for uma cerveja especial. E o mais importante é saber que sempre existirá um boa cerveja para qualquer ocasião e ambiente!
*Nota do Autor
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Temperatura ideal da cerveja e seus tipos
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Mora na burocracia
A saborosa cervejaria Colorado, de Ribeirão Preto (SP), produziu há alguns meses a Vintage Black Rapadura, uma ale potente, com muito malte e rapadura preta. O saboroso néctar, diz-se, fica melhor com o tempo. Mas os burocratas brasileiros estão forçando a barra. A cerveja, por inédita no Brasil, ainda não obteve no ministério (in)competente a licença para ser comercializada. Enquanto isso, amadurece engarrafada nos galpões da Colorado. Ainda bem que trata-se de exemplar próprio a esse tipo de maturação. Do contrário, as relações da cervejaria com as autoridades já teriam azedado.
Fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/cervejaso/default.asp?a=276&periodo=200911
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quarta-feira, 14 de abril de 2010
A cerveja e seus apreciadores*
No árduo caminho que trilhamos para propagar a cultura cervejeira no Brasil, encontramos bebedores de todos os tipos, dos fanáticos aos céticos. Reuni neste post os exemplos mais recorrentes. Aposto que você conhece alguém que se enquadre em pelo menos uma das categorias abaixo. Ou até em mais de uma.
O sabe tudo
De todos, talvez seja o mais difícil de convencer a experimentar novos sabores. Ele é o cara que mais entende de cerveja na mesa, em qualquer mesa. Tente oferecer um outro estilo e, se ele não conhece ou não gosta, vai dizer que tal cerveja não combina com o nosso clima, é forte demais, pesada demais. Por outro lado, gosta de divulgar as técnicas que utiliza para deixar as pilsens com que está acostumado na temperatura ideal, isto é, quase congeladas. Desista.
O teimoso
É parecido com o sabe tudo, só que, em vez de qualquer uma supergelada, bebe apenas uma marca. Apareça com uma garrafa ou latinha diferente e ele vai achar que é uma ofensa pessoal. Se não tem a sua marca, ele prefere beber água. O que muitas vezes dá quase no mesmo. Não perca seu tempo.
O medroso
Mais inseguro, esse até se aventura por outros aromas e saboras, mas dá só uma bicadinha. Quando se surpreende, ainda que positivamente, recua e volta para o porto seguro dos rótulos mais familiares. Com um pouco mais de informação, porém, consegue romper a barreira psicológica e muitas vezes se torna um apreciador competente. Insista que ele cede.
O curioso
Esse é certamente a melhor cobaia, principalmente para quem está se iniciando no home brewing e precisa testar suas fórmulas. Prova de tudo e não reclama de nada. O problema é que o faz sem critério e suas avaliações acabam não servindo para muita coisa. Também precisa de informação, mas sua boa vontade lhe dá o potencial de se tornar um profundo conhecedor e um exímio degustador. Invista.
O aprendiz
Vou me incluir nessa categoria: a dos caras que um dia se apaixonaram pela riqueza da cerveja e estão descobrindo um mundo de possibilidades. Ainda erra numa ou noutra avaliação, mas estuda sempre que pode. Já começa a perceber aromas e sabores comuns a determinados estilos, sabe interpretar os rótulos e conhece o processo cervejeiro. Mas precisa de treinos sensoriais. Deêm-lhe cerveja que ele vai longe.
O mestre
Esse conhece a fundo o produto. Identifica aromas que os pobres mortais deixariam passar literalmente debaixo de seus narizes. Discorre com autoridade sobre o assunto, conduz degustações e sugere harmonizações. Muitas vezes se aventura pelo home brewing e normalmente se dá bem. É um apaixonado, dedicado ao que faz e, por isso mesmo, responsável pela educação cervejeira dos tipos citados acima.
O profissional
Trabalha ou já trabalhou na indústria. Domina o ofício e as artes de produção, degustação e harmonização. Identifica na hora os eventuais defeitos de um líquido. Presta consultoria, dá palestras e ajuda a desenvolver novos produtos. Assim, também é responsável por levar a bebida a um patamar mais sofisticado no mercado nacional. Até porque é um dos principais interessados nisso. Se cruzar com um, absorva o máximo de conhecimento que puder. De preferência com cervejas para acompanhar o papo.
*Post originalmente publicado no blog da Sociedade Baden Baden em 12 de setembro de 2008
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terça-feira, 13 de abril de 2010
Copa do Mundo da Cerveja
No final de semana a americana Brewers Association divulgou a lista de vencedoras da World Beer Cup 2010, a Copa do Mundo da cerveja. Infelizmente nenhuma brasileira foi premiada nesta difícil competição. A melhor colocação de uma cerveja nacional foi em 2008, quando a Eisenbahn Dunkel faturou uma medalha de bronze em sua categoria.
Fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/cervejaso/
Fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/cervejaso/
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sexta-feira, 9 de abril de 2010
Resultado Final Concurso Eisenbahn
Ontem foi anunciado o tão esperado resultado do III Concurso Mestre Cervejeiro Eisenbahn.
And the winner is:
Sandro Sebastião Singer, de Curitiba (PR), com a cerveja São Sebá
Em segundo lugar ficou Daniel Ropelato, de Gaspar (SC), com a Blumenstolz. O terceiro colocado foi Edwar Bustamante da Fonseca, de Santos (SP), com a Mont Serrat.
Parabéns a todos, principalmente ao Sandro, que produziu uma ótima cerveja e agora vai fazer mais 3 mil litros dela na fábrica da Eisenbahn em Blumenau (SC).
And the winner is:
Sandro Sebastião Singer, de Curitiba (PR), com a cerveja São Sebá
Em segundo lugar ficou Daniel Ropelato, de Gaspar (SC), com a Blumenstolz. O terceiro colocado foi Edwar Bustamante da Fonseca, de Santos (SP), com a Mont Serrat.
Parabéns a todos, principalmente ao Sandro, que produziu uma ótima cerveja e agora vai fazer mais 3 mil litros dela na fábrica da Eisenbahn em Blumenau (SC).
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sexta-feira, 2 de abril de 2010
Propaganda da Devassa Censurada
Assita à nova propaganda da Devassa, após a decisão ridícula do Conar:
Veja também o vídeo: "Conar o Bárbaro gosta é de mulher feia"
Veja também o vídeo: "Conar o Bárbaro gosta é de mulher feia"
Uma sexta-feira bem DEVASSA a todos!!!
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