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sábado, 9 de fevereiro de 2013

Veja quanto você está pagando de impostos pela cerveja que consome:


Elas atendem todos os gostos. De sabor leve, encorpado ou pesada, mas sempre bem gelada para agradar os mais distintos paladares dos brasileiros.
A cervejinha nossa de cada dia, a loura gelada, preferência nacional e presença certa nos quatro cantos do país têm uma alta carga tributária incidindo sobre o seu valor final.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, IBPT, em média o brasileiro paga 55,6% em impostos com o produto. Para se ter uma breve idéia do peso dos impostos, uma cerveja de 269 ml, que ao preço de supermercado varia entre R$ 1,19 a R$ 2, poderia custar de R$ 0,53 a R$ 0,89, bem mais barata.
Num barzinho em Salvador, a mesma cerveja de 269 ml sai gelada a R$ 2 e a de 470 ml a R$ 3,50, o que significa que poderiam estar custando R$ 0,89 e R$ 1,56 respectivamente. Já as cervejas em garrafa com 600 ml, vendidas a partir de R$ 4 poderiam custar R$ 1,78, já que pelo menos R$ 2,22 representam o custo pago nos tributos.
Acrescentam-se à lista as cervejas especiais, que variam entre R$ 7 e R$ 12 na capital e poderiam sair mais baratas para o bolso do consumidor, custando, sem a carga tributária, entre R$ 3,11 e R$ 5,33. Paga-se de impostos entre R$ 3,89 a R$ 6,67 nas especiais.
A pesquisa do IBPT abrange um estudo aprofundado sobre a alta carga tributária nos produtos mais consumidos no carnaval em todo o país. Foi detectado, segundo o IBPT, que as bebidas têm a maior incidência de tributos, oscilando de 76,66% na caipirinha, 62,20% no chope, 55,60% na cerveja e 46,47% no refrigerante em lata, conforme aponta o estudo. “Por não serem itens considerados essenciais pela legislação brasileira, esses produtos têm uma elevada carga tributária”, explica João Eloi Olenike, presidente do IBPT
Fonte: http://.tribunadabahia.com.br

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Degustação: OMER Traditional Blond


Fundada em 1892, na divisa da França com a Bélgica, a Cervejaria Bockor é responsável pela cuidadosa produção da Omer. Em sua composição ela traz três tipos de lúpulos da Alemanha, Eslovênia e República Tcheca. Sua alta fermentação dura 04 dias a cerca de 20º C. Sua maturação ocorre durante 03 semanas a 0º C. Seu estilo é belgian blond ale,  e seguem suas características:


Aparência: coloração dourada, límpida. Creme abundante e duradouro.

Aroma: malte, frutado e leve herbal.

Sabor: doce, frutado, cítrico, álcool bem inserido. Carbonatação alta, final doce.

Percepções pessoais:

Esta blond ale esbanjou em seu colarinho, com ótima persistência e volume. Seu aroma doce apresenta ótimos tons malte, frutado e um suave lúpulo herbal ao final. O sabor é predominantemente doce, acrescido de leve frutado e cítrico. O álcool é muito bem inserido, somando em drinkability. A carbonatação é elevada e o final doce. É uma cerveja muito equilibrada, com corpo médio/leve, e difícil de tomar só uma. Nota 8,5.


Informações adicionais:

Origem: França.
Família: Ale.
Tipo: Belgian blond ale.
Graduação Alcoólica: 8%
Temperatura ideal: 6º a 8º C.
Site: 
http://www.bockor.be
Volume: 330ml
Copo: Tulipa, Bolleke, Cálice.
Preço médio: R$ 18,00. 

Veja passo a passo como servir a Omer:




Liberdade ao cervejeiro brasileiro: Mel, leite e frutas poderão fazer parte dos ingredientes das nacionais!


O Ministério da Agricultura extinguirá a proibição de produtos de origem animal como leite e mel, e também de frutas. Está findando uma batalha que dura anos e que já proibiu a comercialização de vários rótulos nacionais que continham tais ingredientes, mesmo sendo permitido a entrada no Brasil de cervejas importadas que fazem o uso deles. 

O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), regulamentará no decreto 6.871/2009, a produção de cerveja no país, a partir de uma consulta pública que deverá ser realizada ainda fevereiro. Também serão discutidas questões como declaração do uso do corante caramelo, responsável pela coloração de muitas cervejas industrializadas, a produção de cervejas sem lúpulo, ingrediente que é atualmente obrigatório na composição do produto. 

Abertos ao debate, serão incluídos grandes cervejarias e até produtores artesanais devidamente regulamentados. Sem dúvida já é uma grande vitória para a cerveja brasileira e abrirá muitas portas ao nosso mercado, e estamos mais próximos de termos no mercado muitas das maravilhosas "cervejas que nunca serão"...