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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Estudos da USP ajudaram no reconhecimento da cachaça brasileira:


No Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da Universidade de São Paulo (USP), o laboratório coordenado pelo professor Douglas Wagner Franco tem como objeto de estudo a aguardente de cana - a popular cachaça. Criado em 1993, o Laboratório para o Desenvolvimento da Química da Aguardente (LDQA) estuda as reações envolvidas no processo de envelhecimento da aguardente a partir de análises químicas e sensoriais dos produtos, que chegam de todas as partes do Brasil às mãos dos pesquisadores.
"Os resultados nos levaram a um conhecimento maior da química da aguardente e chegamos a assessorar o Inmetro e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na elaboração das normas atuais", destaca Franco. No laboratório, trabalham pesquisadores das áreas de graduação e pós-graduação em química, que atuam no processo de produção aplicando conhecimentos de química analítica. O local, no entanto, não sedia nenhuma disciplina do curso, funcionando exclusivamente para a pesquisa científica.
A partir do desenvolvimento das pesquisas, o IQSC criou uma habilitação para o curso de química que, além do currículo básico, direciona os estudos para a parte de alimentos. Além disso, Franco diz que o LDQA é o único laboratório de universidades federais dedicado exclusivamente a estudar a química fundamental da aguardente e promover a aplicação dos resultados no produto final. "É isso que a gente busca aprender, e é isso com o que a gente procura trabalhar", considera.

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