Membro desde 2008 da ITA (International Trapist Association), o mosteiro Stift Engelszell, localizado em Engelhartszell, uma região de colinas arborizadas no vale do rio Danúbio, ao norte da Áustria, foi reconhecido primeiramente pela qualidade de seus licores e geleias.
No início de 2012, tornou-se o oitavo membro (primeiro de língua alemã) autorizado a comercializar cervejas com selo concedido pela ITA, que determina que as cervejas sejam produzidas em monastérios da ordem, por monges ou sob supervisão deles, sem fins lucrativos. Outros produtos, como queijos, licores e geleias, também podem receber a denominação, cujo objetivo, segundo a entidade, é garantir padrões de qualidade e a tradição nas produções.
Seis cervejarias belgas usam o selo: Achel, Chimmay, Orval, Rochefort, Westmalle e Westvleteren (a mais cobiçada, pela venda restrita no mosteiro). As primeiras, assim com a holandesa La Trappe, podem ser achadas no Brasil. A francesa Mont des Cats, feita sob supervisão da Chimay, pleiteia mas ainda não obteve a licença para a produção das cervejas, (apenas dos queijos).
Com um investimento de 400.000 euros em uma fábrica moderna, e sob a tutela do mestre cervejeiro Peter Krammer, os monges comercializarão inicialmente duas cervejas: A "Gregorius" (homenagem à Dom Gregorius Eisvogel que era o abade de Stift Engelszell por 25 anos até 1950) e a “Benno”que ficará pronta no final do outono europeu.
A Gregórius é uma Belgian Strong Ale de 9,7 % de teor alcoólico, marrom escura e espuma bege pouco espessa. Aroma maltado que remete ao café e toffee, um sutil lúpulo-frutado. No paladar, notas tostadas, adocicado e álcool prevalecendo. Ingredientes incomuns: uso de leveduras Engelszeller da Alsácia e mel da própria produção, a fim de dar a sua cerveja um sabor único.
Teremos o prazer de tê-la em nossas taças e mesas pelas mãos da Bier & Wine a partir do final de novembro.
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