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sexta-feira, 4 de maio de 2012

Lei de pureza da cerveja pode se tornar patrimônio imaterial da humanidade


A lei alemã da pureza da cerveja de 1516 pode ser incluída na lista do patrimônio imaterial da humanidade da UNESCO, informa a agência Itar-Tass.

Os adversários deste projeto chamam-no de “profanação” e “puritanismo cervejeiro”. Entre os argumentos, eles destacam três que são os mais importantes: primeiro, a lei de 1516, chamadaReinheitsgebot, ou seja, “regulamento de pureza”, foi implementada para ajudar as padarias, que podiam monopolizar o trigo. Segundo, a lei visava o controle dos preços, que, conforme a ela, seriam hoje menos de 1 centavo. E por fim, a Reinheitsgebot limita a variedade das cervejas mundiais e regionais, excluindo por exemplo o ale britânico ou cerveja japonesa feita de arroz.

Seja como for, a cerveja permanece no primeiro lugar das bebidas alcoólicas no mundo, e é a terceira bebida em ordem geral, cedendo somente à água e ao chá. O líder mundial do consumo da cerveja é a República Checa, com 158 litros por ano per capita. O segundo lugar é ocupado pela Irlanda, com 130 litros, e a Alemanha fica com o “bronze” (107,2 litros, segundo dados publicados no relatório do Ministério da Defesa dos direitos do consumidor, alimentação e agricultura). Na Rússia, o consumo é de 77 litros per capita, segundo dados de 2010. Conforme o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja, em 2004 no Brasil foram consumidos 47,6 litros per capita.

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